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11 de dezembro de 2014
O Mestre do Amor nos amou até o Fim.
“As gotas de sangue escorriam do seu corpo e tornava-se cada vez mais difícil respirar. Não havia posição confortável . Se procurasse inclinar o peito e o corpo para relaxar, não conseguia ter forças para expandir os pulmões e respirar. Se procurasse recostar-se na cruz para respirar, tinha de fazer um grande esforço para um corpo debilitado, além de provocar um aumento da dor.
O Pai, vendo a agonia do Filho intensificar-se, resolve intervir definitivamente. Quando o Filho percebe a intenção do Pai de condenar os homens, entra em desespero. Acomoda as suas costas no leito da cruz, enche os pulmões e verbaliza o seu pensamento para abrandar a dor do seu Pai e defender a Humanidade. Proclama: "Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem."
Perdoar está no imperativo. Reflete o seu clamor diante da ação iminente do Pai para julgar os seus inimigos e a humanidade emocionalmente falida.
Em seguida, Jesus recolhe-se dentro de si e talvez, em pranto, tenha dito, silenciosamente, para o seu Pai ouvir:"Toma-me como sacrifício pela Humanidade. Eu amo-a e morro por ela!"
(O Mestre do Amor - Augusto Cury)