18 de fevereiro de 2015

Que privilégio!Cristo formado em nós.



Nas palavras de Martin Lloyd-Jones “qualquer coisa que se apresente como cristianismo, mas que não insista na absoluta e essencial necessidade de Cristo, não é cristianismo. Se Ele não for o coração, a alma e o centro, o princípio e o fim do que é oferecido como salvação, não é a salvação cristã, seja lá o que for.” E continua o mesmo autor dizendo: “Ser salvo é estar em Cristo; não simplesmente crer no seu ensino, mas estar nEle, e ser participante da sua vida, da sua morte, do seu sepultamento, da sua ressurreição, da sua ascensão”. 
Cristo formado em nós, é o supremo propósito do Pai, mesmo antes da fundação do mundo.
 Podemos ler em Romanos 8:28-30. “Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. “...Até que Cristo seja formado em vós”. Irmãos em Cristo, todos nós que fomos chamados por Deus seremos conformados à imagem de Cristo. Aleluia!

No coração do amoroso Pai, Seu Filho ocupa a primazia. O Pai nos ama e está levando-nos até o Seu propósito, por isso preparou inúmeras circunstâncias onde seremos provados e disciplinados, com o fim de sermos participantes de sua santidade. “Porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como a filhos); pois, que filho há a quem o Pai não corrige? Mas se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo sois bastardos, e não filhos. Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai dos espíritos e então viveremos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade”(Hb12:6-10). 

Como diz Martinho Lutero “Por isso Deus impôs a todos nós a morte, e deu a seus filhos mais queridos a cruz de Cristo com inúmeros sofrimentos e necessidades”. Contanto seja este o projeto do Pai a nós, ele providenciará circunstâncias especiais, provações e até mesmo sofrimentos, para despirmos de nós mesmos, e revestirmos de Cristo. “Convém que ele cresça e eu diminua” (Jo 3:30), deve ser a aspiração de todo filho de Aba. Penso que a paráfrase mais oportuna para este versículo deveria ser: “É necessário que Cristo cresça e que eu desapareça”.
E para isso, é necessário provações para podermos ser revelados a nós mesmos. Porém como alguém já afirmou : “Deus nos envia muitas bênçãos disfarçadas de tribulações”, e “o propósito das provações é a nossa edificação, e não o nosso prejuízo”. 

Lemos sobre o propósito das provações em Atos 14:22: “Fortalecendo as almas dos discípulos, e exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus.” Não obstante os sofrimentos e tribulações que nos envolvem, devemos saber que o Pai celestial está no controle de tudo, “Aquele que é sábio demais para errar e demais amoroso para ser cruel”. E tudo que nos acontece, Deus determinou para o nosso bem , conforme Romamos 8:28; “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. Irmãos, um santo já disse: “não julgues o Senhor por sua razão fraca, mas confia nele por sua graça. Por trás de uma providência indiferente, ele esconde um rosto sorridente”. Cristo está sendo formado em nós, e aos Seus propósitos o Senhor não renunciará.

Fonte:Copiei um trechinho do texto daqui.