2 de março de 2015

Refletindo...


Não há como negar que o mundo em que vivemos oferece muitos prazeres e satisfação. Mas, por outro lado podemos testemunhar que a vida tem também suas dificuldades. Às vezes elas são tão grandes que se tornam difíceis de suportar.Não é fácil dizer em qual área o homem possui mais dificuldades. Alguns falam da família, outros, do trabalho, os jovens queixam-se dos estudos, muitas mulheres reclamam da discriminação, alguns homens querem justiça social, e outros tantos não sabem exatamente o que os incomoda. 
    Esse assunto não é simples, e suas conseqüências agravam-se a cada dia. Antigamente, por exemplo, as palavras psicólogo ou psiquiatra estavam relacionadas com algum louco “varrido". Quando uma pessoa não tinha mais solução em seus relacionamentos,ela era encaminhada a esses doutores da mente. Hoje, no entanto, cada vez mais se fala de psicologia e psiquiatria.Apesar do desenvolvimento tecnológico, o homem ainda continua sendo um mistério. Muitas pessoas tomam-se bem sucedidas em seus estudos e carreira profissional, mas mantêm uma angústia inexplicável. Algo que vai e vem, algo que incomoda. Que é isso? 
     Existe uma faixa de tempo na experiência humana na qual você se sente caindo no vazio. Fica sem ânimo, sem disposição. Quem é o culpado, ou o que houve? Onde está a origem do problema? E o desemprego? A violência? Algum trauma? O pior é que não há uma resposta. Simplesmente você fica triste, amargurado e até deprimido. Por quê? Qual seria a saída? Será que deveria esperar terminar a crise e aguardar uma outra? Será que falta algo? Quem sabe, se você fizesse caridade,se dedicasse a uma religião,fizesse uma viagem,mudasse de cidade ou mesmo de identidade, será que daria certo? Na realidade, o que se precisa é de uma razão para continuar vivendo: poder, dinheiro, descanso, casar-se, permanecer solteiro, aposentar-se, praticar esporte, envolver-se em política, enfim, qual seria a razão de viver? O que poderia tirar o homem da amarga tristeza de não ter uma razão para viver? você pensa: “Por que trabalho tanto? Por que estudo? Por que não tenho prazer, ainda que me divirta?"
    Tantos pensamentos, tantos livros e idéias, tantas palestras, mas o tempo passa e continuamos envolvidos na mesma roda viva. Há um vazio no homem que precisa ser preenchido. Isso não é teoria, nem ensinamento religioso,porém um fato baseado em experiência pessoal. A ciência busca o espaço, o contato com outras inteligências, a origem e a preservação da vida, no entanto falta uma razão para que o cientista viva. Digamos que você consiga atingir o seu objetivo de comprar uma casa, casar, ter um filho, dois carros, telefone, viajar para a Europa, enfim, de alcançar seu sonho; porém, de repente, você é despertado e volta à mesma interrogação: “Qual a razão da minha vida?”
     Muitas “coisas” existem sem sabermos por quê. Mas, se perguntarmos Aquele que as fez, certamente obteremos resposta e, a “coisa” que não possuía nenhum sentido para nós, poderá ser utilizada satisfatoriamente. Se essa “coisa” que você não sabe para que existe é você mesmo, que tal voltar sua atenção para Aquele que o criou, que sabe quem você é e para que foi criado. Ele lhe responderá, satisfará sua dúvida e lhe dará razão para viver, pois está escrito: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe (. . .) é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais (...`) para buscarem a Deus". (Atos 17:24-27). A razão do nosso viver é Deus. Busque-O e viva por uma boa razão!