19 de maio de 2014

O grande amor do Mestre pelas pessoas.


O Mestre se preocupava com todas as pessoas que sofriam.

O amor que tinha por elas o incomodava. Ele gastava tempo procurando aliviar suas dores, resgatar sua auto-estima, estimulando-as a não desistir da vida. Desejava ardentemente que cada pessoa não se sentisse inferior diante do desprezo e das dificuldades sociais  que viviam.
A emoção do mestre era imensurável; a dos fariseus,estreita.  Se alguém almejasse ser seu discípulo, tinha de alargar os horizontes do seu pequeno mundo e incluir as pessoas, tinha de se deixar ser invadido por um amor que o impelisse  a cuidar delas.
Cristo dizia que os sãos não precisavam de médicos. Os fariseus, embora estivessem doentes em sua alma, se consideravam abastados, plenamente sadios, portanto não precisavam dele.
Para o mestre, o importante não era a doença do doente,mas o doente da doença. O importante não era o quanto as pessoas estavam doentes, o quanto erraram ou estavam deprimidas e angustiadas, mas o quanto elas reconheciam suas misérias emocionais. Os que tinham coragem para reconhecer se doentes, sentiam mais o calor do seu cuidado. Os moralistas, por serem auto-suficientes,  nunca se aqueceram com as chamas
de sua emoção.
(Augusto Cury)