14 de junho de 2014

O que DEUS uniu.


Lançar fora e destruir.

O capítulo 2 de João é maravilhoso. Foi em um casamento descrito ali que o Senhor Jesus deu início a Seus sinais em Caná da Galileia.Mas não é dessa seção do capítulo 2 do Evangelho de João que queremos tratar aqui. É na segunda seção, quando o Senhor Jesus vai ao templo, que temos a verdadeira aplicação daquilo que ele realizara no casamento.
De fato, a água transformada em vinho é o milagre mais silencioso de todos os relatados por João. Até os serventes se surpreenderam com o fato de o mestre-sala ter bebido vinho, uma vez que fora água o líquido que eles tiraram das talhas. E, talvez, muitos naquele casamento se alegraram com o vinho novo dado àquela festa.
Sim, muitos se alegraram, mas somente os serventes viram o milagre. Isto indica que, se um casal quer ver um milagre em seu relacionamento, tem de servir ao Senhor e fazer tudo o que Ele disser.
No entanto, quando o Senhor Jesus vai ao templo (vs. 13 a 22), é que vemos a real aplicação do milagre da água transformada em vinho, da morte transformada em vida.
Primeiramente um casal deve reconhecer que há muitos itens em si mesmos que não pertencem ao casamento, assim como aqueles bois e ovelhas não pertenciam ao templo, uma vez que não tinham sido trazidos pelos ofertantes. De fato, algumas coisas que não são do casal, como amizades e relacionamentos que não edificam, precisam “sair” do casamento.
Depois, os “cambistas” devem se retirar de nosso matrimônio. De fato a prática do “faça-me isto que lhe darei aquilo outro”, isto é, “toma lá, dá cá”, não se mostra produtiva nem honesta em uma relação que deve ser duradoura. Se a ideia que temos de nosso cônjuge é a de um “parceiro de negócios”, estamos equivocados. A marca, o traço, a característica de um casamento deve ser sempre o altruísmo. Eis o amor.
E, ainda, falta-nos outra coisa: destruir todas as opiniões e “achismos” em nosso matrimônio para que Ele o reconstrua! Sim, o milagre da água transformada em vinho é muito citada em celebrações de casamento. Mas a prática diária do relacionamento conjugal exige a segunda seção de João 2: exige uma limpeza e uma reconstrução constante por parte do Senhor Jesus.
(Jornal Árvore da Vida/Número 178)